TERMINOLOGIA BILÍNGUE DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS: engenharia agronômica - português e inglês

Olá! Esta postagem é o resultado de um projeto de Prática como componente curricular (PCC) conduzido por duas discentes: Ariane Oliveira Borges e Rayanne Alves Siqueira, sob minha orientação durante os anos de 2022 e 2023 na Universidade Federal de Jataí (UFJ).

O que vocês encontrarão a seguir é uma adaptação do relatório apresentado ao Curso de Letras Inglês da UFJ, como requisito do  cumprimento de 50 horas de carga horária da PCC. Isto é, trata-se de um texto acadêmico com o propósito de discutir a utilização da Linguística de Corpus em um cenário relacionado à Terminologia e Terminografia.


TERMINOLOGIA BILÍNGUE DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS: engenharia agronômica - português e inglês


INTRODUÇÃO


A economia gerada pela região Centro-Oeste do Brasil assume um papel de extrema preponderância no contexto da agricultura nacional, uma vez que ostenta sua posição proeminente enquanto principal alavanca produtiva de grãos, destacando-se notadamente no cultivo da soja. Adicionalmente, a região abriga renomadas corporações atuantes no segmento do agronegócio, tais como JBS, Cosan, Cargill Agrícola, Marfrig Global Foods, BRF, Louis Dreyfus, Raízen, Comigo, dentre outras, conforme consignado pela conceituada revista Forbes.


Este ímpeto econômico regional acarreta não somente atratividade para profissionais e estudiosos engajados no domínio, mas também realça a relevância inerente do agronegócio como matéria de interesse acadêmico, tanto no âmbito da graduação, quanto no da pós-graduação. No que tange aos ramos disciplinares da aprendizagem, a terminologia bilíngue, observada na área da Engenharia Agronômica, representa um componente de significativo peso, derivando-se da prática corriqueira de incorporar termos em língua inglesa ao vernáculo português, como exemplo, o termo mulching que ilustra esse fenômeno.

Considerando o contexto de relevância, tanto acadêmica quanto econômica, inerente à disciplina da Engenharia Agronômica em nossa localidade, bem como a notável carência de recursos de referência similares, almejamos prover à comunidade acadêmica, composta por discentes de graduação e de -graduação, assim como aos profissionais da tradução, um glossário terminológico de natureza bilíngue. Este glossário se destina a servir como recurso de consulta, visando atender às demandas de esclarecimento e de contextualização que frequentemente emergem na interseção das esferas acadêmica e profissional.

A proposta supracitada objetiva preencher uma lacuna identificada: oferecer uma compilação sistematizada de termos técnicos e jargões inerentes ao domínio da Engenharia Agronômica. Este glossário não apenas refletirá a natureza especializada dos conceitos em questão, mas também facilitará a comunicação translinguística, permitindo uma compreensão mais abrangente e aprofundada das nuances subjacentes à terminologia da área. Em última análise, almejamos que a disponibilidade deste glossário venha a enriquecer a experiência acadêmica e profissional dos envolvidos, fomentando a disseminação do conhecimento e contribuindo para o aprimoramento contínuo dos setores educacional e de tradução.


2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste trabalho a Linguística de Corpus (LC) é adotada como abordagem e como metodologia, logo, parte de seus princípios teóricos farão parte da nossa fundamentação teórica. Aubert (2001) enfatiza que o termo terminologia se refere ao conjunto de palavras específicas e técnicas associadas a uma área ou subárea do conhecimento, que são construídas em todas as línguas relevantes com o propósito de facilitar a transferência de conhecimento e de tecnologia. Destaco que a descrição terminológica, que envolve uma análise detalhada e organizada dos termos usados em linguagens especializadas, é um campo de pesquisa relativamente novo. Nesse contexto, a pesquisa terminológica tem como objetivo principal a criação de recursos terminológicos, muitas vezes em formato bilíngue, que ajudam a estabelecer relações de equivalência entre termos em diferentes línguas. Essas relações podem ser confirmadas ou contestadas por meio de comparações.

A conclusão do autor é que tanto a terminologia quanto a lexicografia, que é o estudo e a compilação de dicionários, concentram seus esforços no componente lexical das línguas. Isso resulta na produção de materiais de consulta que têm designações bastante similares, como vocabulários, glossários e dicionários, e que desempenham um papel crucial na padronização e na promoção da comunicação eficaz em campos técnicos e especializados.

Consoante às ponderações de Aubert (2001, p. 47), observa-se que a busca pela equivalência linguística imediata na língua-alvo não se revela sempre uma abordagem pertinente. Em vez disso, o autor advoga por uma abordagem que consiste em, na língua-alvo, conferir expressão a uma especificidade conceitual e cultural proveniente da língua-fonte, valendo-se de soluções parafrásticas, tanto explícitas quanto implícitas. Esse enfoque se justifica devido à realidade de que muitos termos não encontram correspondentes que satisfaçam os critérios terminológicos estabelecidos, e, portanto, a adoção da paráfrase se apresenta como uma alternativa viável.

O autor também destaca que, muitas vezes, o que aparenta ser uma identidade terminológica, até mesmo aquelas oficialmente reconhecidas em dicionários ou legislações, frequentemente se revela como falsos cognatos na prática, mesmo que não o sejam na teoria (AUBERT, 2001, p. 47). Nesse sentido, o autor argumenta que, a despeito das aparentes correspondências, divergências substanciais podem emergir quando se examina a aplicação real dos termos.

Consequentemente, em consonância com os princípios teorizados por Aubert, uma abordagem bifurcada foi adotada em nossa prática. As traduções ancoradas em equivalência se pautaram por uma fidelidade aproximada ao texto original, buscando refletir a congruência semântica. Por outro lado, as traduções ancoradas em correspondência (paráfrase) foram empregadas em situações específicas, particularmente no contexto de termos pertencentes à esfera de especialização que carecessem de correspondentes diretos. Esta abordagem abrangeu tanto a análise de equivalência quanto a análise de correspondência, delineando um processo de tomada de decisão que visou assegurar a precisão terminológica na tradução, considerando a complexa interseção entre as línguas-fonte e alvo.

Maciel (2001), citada por Yamamoto (2020), estabelece a delimitação dos traços distintivos da seguinte maneira: são características proeminentes e invariáveis que, quando examinadas em termos semânticos, manifestam-se de maneira exclusiva em sua totalidade. Estes atributos particulares contribuem para a singularidade do domínio, constituindo-se como elementos intrínsecos à pertinência temática (MACIEL, 2001, p. 278, apud, YAMAMOTO, 2020, p. 53). Em consonância com Yamamoto (2020), o ponto de vista terminológico, tais conceitos, compostos pelos traços semânticos/distintivos supracitados, desempenham a função de unidades de pensamento de natureza conceitual e cognitiva, bem como de componentes de conhecimento específico da área, e adicionalmente desempenham um papel crucial na comunicação pragmática no contexto dos especialistas.

Contextos são conjuntos de informações que vão representar uma definição, segundo Pavel et Nolet, 

O contexto é uma citação que ilustra a definição; os exemplos de uso e as unidades fraseológicas mostram o funcionamento dos termos no discurso de especialidade; as notas ou observações precisam o uso dos termos no discurso; as referências indicam as fontes das provas textuais. (PAVEL ET NOLET, 2002, 19).

Dessa forma, pode-se afirmar que o contexto é parte de um texto ou enunciado em que está incluída uma unidade terminológica ou termo, e que contribui para determinar o seu conceito.

Nesta prática, os cenários foram selecionados a partir do corpus, utilizando os critérios de contextos associativos, explicativos e definitórios propostos por Aubert (2001). O primeiro tipo de contexto, conhecido como contexto associativo, conforme definido por Aubert (2001, p. 68), estabelece o termo como relevante para o tema central da pesquisa, porém sem especificar os atributos conceituais exclusivos associados a esses termos. Em outras palavras, esse conceito agrega diferentes características distintivas para permitir ao leitor uma compreensão abrangente do significado do termo em questão.

O segundo tipo de contexto, denominado contexto explicativo, tem a função de apresentar de maneira compreensível a representação do termo. O autor explica que esses contextos têm como propósito “expor traços conceptuais relevantes e específicos do termo sob análise, frequentemente relacionados à sua materialidade, finalidade, funcionamento e características similares” (AUBERT, 2001, p. 69).

O terceiro tipo corresponde aos contextos definitórios que, de acordo com o autor, “fornecem um conjunto abrangente de traços conceptuais distintivos do termo” (AUBERT, 2001, p. 69), isto é, oferecem uma definição precisa do termo, embora esse tipo de contexto seja menos frequente. O contexto definitório sintetiza o significado do termo de forma concisa, embora possa negligenciar as variações de uso. Portanto, tanto a terminologia descritiva monolíngue quanto a bilíngue frequentemente fazem uso do contexto explicativo como estratégia para descrever o significado de cada termo, complementado sempre que possível pelo contexto definitório.

No que se refere à definição dos termos, a definição terminológica é uma explicação precisa e técnica de um termo ou conceito específico dentro de um determinado campo de conhecimento, e tem como objetivo proporcionar clareza e compreensão em situações onde termos podem ser ambíguos ou ter significados variados, especialmente em áreas especializadas, como na engenharia agronômica abordada nessa prática. Para Almeida (2019), a Definição Terminológica é entendida como “uma expressão normalmente complexa equivalente semanticamente ao termo que define” (CABRÉ, 1993, p. 312, tradução Almeida, 2019).


3 METODOLOGIA

Nesta seção, explicaremos a metodologia adotada para a compilação do corpus, análise e produção do glossário com base na Linguística de Corpus. Na próxima subseção, diferenciaremos os corpora utilizados neste trabalho.

3.1 Corpus paralelo e corpus comparável

Neste trabalho utilizamos dois tipos de corpora, sendo eles: um corpus paralelo e um corpus comparável. O corpus paralelo consiste na análise de um mesmo texto, em suas versões original e traduzida, enquanto o corpus comparável envolve a comparação de textos pertencentes à área específica de estudo, sendo um redigido originalmente em português e o outro em inglês.

Na próxima subseção, descreveremos como foi conduzida a compilação deste corpus de estudo.

3.2 Compilação de corpus

No intuito de produzir um glossário de termos bilíngue, na área de Engenharia Agronômica, primeiramente, compilamos um corpus comparável em português (PT), compilando as dissertações, em formato pdf, do Curso de pós-graduação em Engenharia Agronômica da UFG/UFJ dos anos de 2008 à 2019, disponíveis no site do Programa de Pós-graduação em Agronomia1. Em seguida, convertemos as dissertações em formato txt. via Acrobat Reader, Word e pelo site Corvertio2. A partir das dissertações salvas em formato txt., extraímos o nosso corpus paralelo: os resumos em português (PT), e os abstracts em inglês (EN).

Considerando que o glossário em LP já se encontra completo, a compilação do corpus comparável em língua inglesa (EN) foi realizado a partir do portal Semantic Scholar3, onde conduzimos uma busca direcionada a dissertações e teses. Empregamos atalhos como exemplificado a seguir: "Agronomy* (palavras-chave) soybean plantation * soil quality *fertilization thesis:pdf". Ressalta-se que as palavras-chave mencionadas eram os candidatos a termos extraídos do corpus paralelo. A conversão das dissertações e teses contidas no corpus em língua inglesa (LI) ocorreu de forma análoga à descrição apresentada para o corpus em LP previamente mencionado.

1 Dissertações disponíveis em: https://posagronomia.jatai.ufg.br/p/2352-dissertacoes. Acesso em: 01 ago 2023.
2 Site Convertio disponível em: https://convertio.co/pt/pdf-txt/. Acesso em 01 ago 2023.
3 Portal disponível em: https://www.semanticscholar.org/. Acesso em 05 ago 2023.


Figura 1 - Dimensão do corpus comparável em inglês.
Fonte: As autoras (2023).

Após a conversão dos arquivos, fizemos a leitura inicial de 80 textos com o WST entre dissertações e teses, e a aba Estatística, da lista de palavras (Wordlist), contabilizou 576 mil tokens, mantendo o nosso objetivo de aproximadamente 500 mil tokens.
Ao analisar os resumos e os abstracts usando o WST/Statistics, observamos que existe uma diferença no número de palavras exigidas para a elaboração dos resumos em português e inglês, conforme demonstrado nas figuras a seguir:

Figura 2 - Visão parcial da lista de palavras dos abstracts em inglês.
Fonte: As autoras (2023).

Figura 3 - Visão parcial da lista de palavras dos resumos em português.
Fonte: As autoras (2023).


Nos resumos em português, constatamos uma densidade lexical4 mais elevada. Isso pode ser observado na relação entre types e tokens (RTT), na qual foram requeridos 15.308 mil tokens e 2.748 mil types para expressar a mesma ideia e conteúdo presentes nos abstracts em inglês, nos quais foram utilizados 14.334 mil tokens e 2.549 mil types. Na próxima subseção, descreveremos o processo de produção das listas de palavras e de palavras-chave para a análise lexical.

4 A riqueza lexical do material linguístico sob análise, um texto com uma razão forma/item de 100% seria aquele no qual nenhuma palavra é repetida. Tal padrão é praticamente impossível de ser atingido quando se trata de textos orais e/ou escritos mais longos, visto que formas gramaticais precisam ser necessariamente empregadas para prover a ligação ou "cola textual" (cf. SCOTT e TRIBBLE, 2006, p. 15) entre as palavras de conteúdo. Site disponível em: https://drive.google.com/file/d/1SXtC1Nk9mTQnru-Qaq9OMwcZsfwPYJF7/view . Acesso em: 25 set 2023. 

3.3 WST - Lista de Palavras e Lista de palavras-chave

A lista de palavras, segundo Yamamoto (2015)5, provê o pesquisador com dados quantitativos do corpus, isto é, produz a lista das palavras repetidas e das diferentes existentes no texto, bem como suas frequências.


Figura 4 - Lista de palavras em ordem de frequência do corpus de Engenharia Agronômica em EN (visão parcial). 

Fonte: As autoras (2023).


A segunda lista que utilizamos corresponde à lista de palavras-chave, a qual nos possibilita identificar os candidatos a termos com os quais optamos por trabalhar. Conforme explicado por Viana (2010, p. 62), essa lista "permite ao pesquisador investigar o que é específico da disciplina sob análise". Diferentemente da lista de palavras, a lista de palavras-chave não se baseia em arquivos em formato .txt como fonte, mas sim em uma lista de palavras armazenada no formato .lst do WST, denominada "COCA 100K Wordlist para WST", a qual foi obtida a partir do arquivo fornecido pelo orientador. Essa lista desempenhou o papel de corpus de referência.


Figura 5 - Lista de palavras-chave em ordem de chavicidade do corpus de Engenharia Agronômica em EN (visão parcial). 
Fonte: As autoras (2023). 

Observa-se, na figura acima, a distribuição dos candidatos a termos, de acordo com a ordem de chavicidade (BIC), que corresponde à métrica estatística que mensura a distinção da ocorrência da palavra no corpus de análise.
Na próxima subseção, descreveremos como utilizamos o concordanciador para a análise dos contextos em que os candidatos a termo ocorreram.

3.4 Concordanciador

O concordanciador é a ferramenta do WST que viabiliza a análise dos contextos presentes em nosso corpus. Essa análise se dá mediante a inspeção das linhas de concordância, que nos permitem examinar o contexto e os padrões de utilização dos candidatos a termos. A abordagem de interpretação das linhas de concordância concentra-se na compreensão do contexto em que o termo é empregado, visando identificar sua definição, explicação ou colocação6 em frases. É importante salientar que essa análise não se restringe a uma leitura sequencial e linear, mas sim a uma leitura que busca compreender os cotextos7 envolvidos. 

Figura 6 - Linhas de concordância para o termo “Soil” (visão parcial). 
Fonte: As autoras 2023.

Na Figura 6, podemos visualizar as linhas de concordância, de forma parcial, utilizadas para analisar o contexto e os padrões de uso para o candidato a termo Soil. Para uma identificação mais precisa dos contextos explicativos, associativos ou definitórios, recorremos à ferramenta concordanciador. Dentro dessa ferramenta, encontra-se uma funcionalidade adicional denominada "colocados" (ou "collocates" em inglês), a qual nos permite identificar as combinações que ocorrem com maior frequência tanto à direita quanto à esquerda do termo em análise

6 Neste trabalho, o termo colocação é utilizado de forma intercambiável com termos compostos. Esses termos compostos, são identificados a partir do WST.

7 Cotexto é um termo utilizado na Linguística de Corpus para se referir aos itens utilizados à esquerda e à direita de uma dada palavra de busca, ou também para se referir ao ambiente linguístico. (VIANA; TAGNIN, 2010, p. 71).

Figura 7 - Lista de candidatos à colocados para “Soil” (visão parcial).
Fonte: As autoras 2023.


É possível visualizar parcialmente as colocações/termos compostos, geradas pelo WST, que nos possibilitaram analisar os contextos para o candidato a termo Soil. A definição de concordanciador pode ser mais amplamente esclarecida por meio do trabalho de Viana (2010),

Deve-se ressaltar que a ferramenta Concord permite a realização de inúmeros tipos de pesquisa (seja a partir de uma única palavra ou de um agrupamento lexical). Não é preciso especificar todas as letras de uma palavra ou todas as palavras de um agrupamento, sendo possível empregar caracteres coringas no levantamento de linhas de concordância. É igualmente possível especificar palavras a serem desconsideradas de uma busca, assim como indicar palavras que necessariamente devam ser encontradas no contexto. Todos esses recursos facilitam sobremaneira a investigação de corpora de forma automática.” (VIANA; TAGNIN, 2010, p. 88).

Essa ferramenta desempenhou um papel fundamental na condução e no aprimoramento de nossa pesquisa, permitindo-nos identificar os contextos e realizar as análises contextuais, das quais os termos candidatos emergiram, por meio da utilização de seu mecanismo automático de levantamento de concordância.

Na próxima subseção, apresentaremos os dados de classificação dos candidatos a termos.

3.5 Candidatos a termos simples e compostos


Tabela 1. Lista de  termos bilíngues provenientes das teses e dissertações (UFJ e Semantics Scholar) - português-inglês. 

PORTUGUÊS

INGLÊS

Amostras de solo 

Soil samples

Solo Arenoso  

Sandy Soil

Plantas Daninhas 

Weeds

Plantas Forrageiras 

Forage/forage grass

Milho Segunda Safra  

Second Crop Corn

.Milho Safrinha  

Corn Intercropped with…/ Late Crops

Milho Consorciado

Corn Intercropped With

Milho em consórcio 

Corn Intercropped With

Produtividade de Grãos   

Grain Yield

Cultura da Soja 

Soybean Production / Soybean Cultivation

Adubação Potássica

Potassium Fertilization

Adubação Orgânica 

Organic Fertilization

Adubação Fosfatada  

Phosphate Fertilization

Adubação 

Fertilization

Plantio Direto

No-tillage

Germinação de Sementes

Germination of Seeds


Gesso Agrícola

Gypsum

Fonte: As autoras (2023).


1. Esta seria a tradução literal do termo embebição de sementes. Contudo, no corpus estudado, o termo aparece isolado; antes dele, o/a autor(a) especifica o tipo específico da semente (soja, milho, por exemplo).

Exemplos dos termos e seus contextos em ordem de frequência.

Amostras de solo - Soil samples 

One month before starting the field experiments, soil samples were collected at a depth of 0–30 cm for physical and chemical determinations.

Three soil samples were collected at a 15 cm depth in each plot with stainless-steel cylinder augers (50.46 mm dia. × 50 mm length). after harvesting. The soil samples were air-dried after removing any vegetation remains, then ground to a fine powder which was passed through a 2 mm sieve and kept in zip-lock plastic bags until used for analyses. 

In air-dried and sieved soil samples, the following parameters were determined: pH in 1 mol KCl dm3 by the potentiometric method in a soil:solution ratio of 1:2.5 (w/v), total organic carbon by sulfochromic oxidation with titration of excess K2Cr2O7 with FeSO4(NH4)2SO46H2O, and particle size distribution using the laser diffraction method (LDM) based on the light intensity distribution pattern of the scattered light emitted from that particle group

2. Solo Arenoso - Sandy Soil

The pH 5.8 to 6.0 represents a soil buffering capacity of a sandy soil treated with PG organic.

Even a slight decrease in organic fertilizer application of 33 kg N has led to a more pronounced decrease in soil N losses on the sandy soil.

On the sandy soil, the decreases were much smaller at 7 kg N ha1 (=91%) and 10 kg N ha 1 (=93% compared to the mean initial level), respectively [40].


3. Plantas Daninhas - Weeds

Weed management has always been an important part of agriculture and can be considered a specific case of vegetation management, in which various techniques are used to manage plant populations in a given area.

Weed biomass generally decreases with increasing leaf area index, shoot biomass and canopy height of the crops; but the positive effect of increased N availability on weed biomass accumulation is stronger than the weed suppression effects of the crop canopy traits.

Two dominant weed species, Chenopodium album L. and Galeopsis spp., are common and competitive weeds in Swedish spring cereals [14,15] and are used to represent the two contrasting weed groups, i.e., HNR and RNR species respectively.

4. Plantas Forrageiras – Forage/forage grass

a. The reduction in seasonal forage yield from alfalfa established alone (T2) compared with alfalfa treatments (T3 and T4) ranged between 27% and 33.5% in Iowa environments, 34.7% to 47.1% in Minnesota, and 13.8% to 19.1% in North Dakota.

b. The forage nutritive value was dependent on harvest date not the alfalfa intercropping treatments.

c. Extensive comparative investigations, which have been presented in detail in the first review part by, led to the approximate conclusion that there is a relatively high agreement between the tested forage production and market crop systems, a corresponding organic fertilization around 0.5 LU ha1 and a cultivation level of about 33% legumes in the crop rotations with the average situation in organic farms.

5. Inoculação de Sementes - Seed Inoculation (Contextos não encontrados)

6. Embebição de Sementes - Soaking (Contextos não encontrados)

7. Milho Segunda Safra - Second Crop Corn

Sequential cropping eliminates the overlapping period but often requires a shorter–season second crop, a strategy that can result in low yield of the summer crop but high total yield. Relay cropping typically results in higher total yield than sequential cropping because full-season crops produce more than short-season crops.

8. Milho Safrinha - Corn Intercropped with…/ Late Crops

a. The choice of forage species to be intercropped with corn for silage production is important and from our results we conclude that cowpea might be the best option due to its ability to maintain yield and energy levels, while increasing CP levels.

b. Even after corn was mature, the intercepted PAR by corn remained above 80%,indicating that radiation available for alfalfa intercropped into corn is less than 20% after mid-July.

c. ...calculated that 83 kg ha 1 more N was required for intercropped silage corn with alfalfa to reach the same critical biomass yield as the corn in monoculture.

9. Milho solteiro – Single corn/Single crop (Contextos não encontrados)

10. Milho Consorciado - Corn Intercropped with

Corn grown for silage, intercropped with tropical forage grasses, has shown a similar forage mass of silage averaging 14-ton ha1 [25]. In 2016, total silage herbage mass was lower than 2017 for all treatments, due to the drought that occurred during the spring and late summer.

Corn intercropped with palisade grass and concluded that the seeding arranges had higher impact on yield than the palisade grass. 

Corn intercropped with alfalfa was no different than corn alone

11. Milho em Consórcio - Corn Intercropped with

Despite differences in forage mass of the intercropped forages, the total herbage mass of the silage of corn and corn, intercropped with forages, did not differ in both years (Figure 3).

In vitro dry matter digestibility was analyzed for silage of corn and corn intercropped with forages in 2016 and 2017, in order to estimate average nutritive value of the silage.

Corn intercropped with sunn hemp had lowest corn agronomic characteristics following a drought event; therefore, we considered it a risky choice in regions where drought stress is possible.

12. Produtividade de Grãos - Grain Yield

More importantly, the application of organic manure could significantly increase grain yield, which is the ultimate goal of agricultural practice.

Study suggested that using organic fertilizers in appropriate cropping systems can enhance nutrient availability, influence carbon-cycling microorganisms, and increase rice grain yield.

There is no direct correlation between rice grain yield and the carbon-to-nitrogen ratio.

13. Cultura da Soja - Soybean Production - Soybean Cultivation

Analysis of Soil, Plant Tissue and Statistical Properties Fresh soil was collected before and after soybean cultivation and dried at 105 ◦C for 72 h using a dry oven, and then sieved with a 2 mm sieve.

Soybean cultivation in Korea at the rate Urea,superphosphate,and potassium chloride were used as fertilizers for N, P2O5, and K2O, respectively.

Nonetheless, soybean cultivation requires a significant amount of N fertilizer, particularly at its early growth stage when rhizobia have not established a symbiotic relationship with soybean.

14. Adubação Potássica - Potassium Fertilization

The effect of potassium fertilization with soil addition (S) or foliar spraying (F) on the yield parameters of potato tubers during the 2018 and 2019 growing seasons.

Several reports in the literature highlighted the importance of potassium fertilization in order to obtain high tuber yields. Scherer et al. [39] conducted a long-term experiment studying the effect of potassium availability on various crops and suggested that potassium deprivation may result in a detrimental decline in potato tuber yield.

The findings of this study indicate that it is possible to improve tuber quality through simple and cost-effective cultivation practices such as targeted potassium fertilization.

15. Adubação Orgânica - Organic Fertilization

The use of mineral fertilizers and limited organic fertilization cause a constant decrease in organic matter in agricultural soils.

After high organic fertilization, the N balance also increased only moderately.

Omission of organic fertilization and the associated reduction in the characteristics of soil fertility, an absolute decrease in the yield capacity of the crop rotations by 0.3–1.0 t GE ha1 was determined in the trials, so that a relative yield level between 88–94% was achieved on the trial plots in the unfertilized variants

16. Adubação Fosfatada - Phosphate Fertilization

POXC is affected by the addition of synthetic fertilizer, especially phosphate fertilization.

17. Escleródios - Sclerotia (Contextos não encontrados)

18. Mofo Branco - White Mold (Contextos não encontrados)

19. Qualidade Fisiológica da Semente - Seed Physiological Quality or safflower (Contextos não encontrados)

20. Adubação - Fertilization

Plant height was significantly affected by the cultivation year and fertilization method, while aerial biomass was affected only by the cultivation year.

Fertilization strategy significantly increased the plant height.

The new fertilization approach enhanced the spike density by about 0.9% (586 vs. 581 spikes m2) and the mean grain weight by 1.7% (46.9 mg vs. 46.1 mg), as compared to the use of traditional synthetic fertilizers.

21 . Plantio Direto - Direct Planting / Direct Sowing   No-tillage

The experimental design contained three soil tillage systems: (1) Conventional tillage: ploughing with a 3-furrow reversible plough was carried out each year to a depth of 25 cm. (2) Reduced till in stubble cultivation was carried out annually at autumn (stubble cultivator 2.5 m wide). (3) Direct sowing each year into the stubble of the pre-crop with no basic land preparation.

Moreover, Małecka-Jankowaik et al. [8] stated that the long-term application of reduced tillage and direct sowing was favorable for increasing the activity of soil enzymes.

On average, direct sowing decreased the N content in the post-harvest residues by 0.08% compared to conventional tillage. There was no significant difference between conventional and reduced soil tillage systems.

Much scientific work have also been done on the merits and demerits of tillage and no-tillage systems on crop growth, development and yield. According to Hillel and Hatfield (2005), the traditional aims of tillage are to improve soil structure for crop growth, incorporate organic amendments into the soil, and to control weeds. 

The last goal can often be met by use of herbicides, and this has led to the development of no-tillage systems, where tillage is confined to soil disturbance associated with crop seeding or planting. 

As a result of the use of no-tillage, there are changes in soil density and compactness, while the moisture and nutrient content in the soil upper layers increase (Martinez et al. 2008).

22 . Germinação de Sementes - Germination of Seeds

In the case of excessive content of chrome and lead in the soil, the germination of seeds is delayed, the root system is damaged, and photosynthesis and chlorophyll production are inhibited.

23 . Gesso Agrícola - Gypsum

For example, rice seeds​ were​ characterized​ as​ resistant​ to​ sparrow​ attack​ and​ seed‑borne​ diseases​ when​ seeded​ onto​ the​ puddled​ soil​ surface​ by​ broadcasting,​ row​ seeding,​ or​ hill​ seeding​ after​ the​ pre‑germinated​ seeds​ were​ granulated​ using​ a​ mixture​ of​ reduced​ iron​ (Fe)​ powder​ and​ calcined​ gypsum​.

NUF is highly rich in gypsum, it supplies great amounts of needed nutrients to the soil, including magnesium (Mg2+), sulphide (S2), calcium (Ca2+) and phosphorus (PO43) [1].

Since, a major proportion of the constituents is gypsum (CaSO42H2O), subsequently, the product is called ‘phosphogypsum organic’ (PG organic) [3]. This PG organic contains

24. Estrutura do Dossel - Sward Structure (Contextos não encontrados)

RESULTADOS


Tabela 2. Lista de termos bilíngues provenientes das teses e dissertações (UFJ e Semantics Scholar) - português-inglês.

Tabela 2 - Lista de termos bilíngues provenientes das teses e dissertações (UFJ e Semantics Scholar) - português-inglês.

PORTUGUÊS 

INGLÊS

Amostras de solo 

Soil samples

Solo Arenoso 

Sandy Soil

Plantas Daninhas 

Weeds

Plantas Forrageiras 

Forage/forage grass

Milho Segunda Safra 

Second Crop Corn

Milho Safrinha 

Corn Intercropped with…/ Late Crops

Milho Consorciado 

Corn Intercropped With

Milho em consórcio 

Corn Intercropped With

Produtividade de Grãos 

Grain Yield

Cultura da Soja 

Soybean Production / Soybean Cultivation

Adubação Potássica 

Potassium Fertilization

Adubação Orgânica 

Organic Fertilization

Adubação Fosfatada 

Phosphate Fertilization

Adubação 

Fertilization

Plantio Direto 

Direct Sowing No-tillage

Germinação de Sementes 

Germination of Seeds

Gesso Agrícola 

Gypsum


Fonte: As autoras (2023).


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na presente pesquisa, almejamos preencher uma lacuna na comunidade científica das ciências agrárias e de tradução, proporcionando um protótipo de glossário bilíngue. Reconhecemos a escassez desse tipo de recurso auxiliar, o que motivou nossa empreitada neste estudo. Contudo, ao longo do processo, nos deparamos com desafios substanciais, dos quais a principal foi a limitação do tamanho do corpus de estudo.
Embora nosso corpus tenha sido considerado de tamanho médio, constatamos que era insuficiente para abranger completamente a vasta terminologia da área. Essa carência de dados impactou a quantidade dos contextos e levou a uma recorrência de informações irrelevantes para a finalidade da pesquisa, o que constitui uma limitação significativa deste trabalho.
Não obstante, vale ressaltar que a condução deste projeto proporcionou valiosos aspectos positivos. Expandimos nossos conhecimentos nas áreas de terminologia, terminografia, tradução e análise textual, aprofundando nossa compreensão das nuances inerentes a esses campos. Além disso, adquirimos habilidades no uso do software WST, um recurso automatizado que se mostrou essencial para a construção do glossário.
É importante destacar que os conhecimentos adquiridos ao longo desta pesquisa não se limitam apenas ao escopo específico deste projeto. Eles têm potencial para serem aplicados em diversas outras áreas de interesse, ampliando nosso repertório acadêmico e profissional. Portanto, consideramos esta pesquisa não apenas como uma contribuição para a comunidade científica, mas também como um aprendizado que transcende os limites deste trabalho, pois nos prepara para a área da Tradução e da Terminologia Bilíngue.

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APÊNDICE - PROTÓTIPO DE GLOSSÁRIO DA TERMINOLOGIA BILÍNGUE DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS: 
engenharia agronômica - português e inglês.

Titulo: Glossário dos Termos da Engenharia Agronômica - Português

1. AMOSTRAS DE SOLO 

a) Previamente à instalação do experimento fez-se uma coleta de amostras de solo  para determinação dos atributos químicos e granulométricos. 

b) Análise de Solos da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, onde foram  preparadas para comporem amostras de terra fina seca ao ar, para posterior análise dos  componentes químicos do solo. 

c) As amostras de solo foram peneiradas (peneira de 2 mm de malha) e secas em  estufa de circulação forçada (Tecnal TE-394/3) a 40 °C por 72 horas no laboratório de  Silvicultura da UFG (Universidade Federal de Goiás), Campus Jatobá, Jataí-GO, e  posteriormente foram submetidas às análises química e físicas pelo laboratório de solo da UFG,  Campus de Goiânia-GO. 

2. SOLO ARENOSO 

a) Para Sangoi et al. (2003), a aplicação superficial de uréia, em solo arenoso e  em solo argiloso, aumenta as perdas de N por volatilização de amônia em relação a sua  incorporação, independente do manejo dos restos culturais de aveia preta, da textura do solo,  do teor de matéria orgânica do solo (MOS) e da CTC do solo. 

b) No caso das condições edafoclimáticas dos Cerrados, estudos sobre o uso de  polímeros para a redução de perdas de N ainda são incipientes o que justifica a avaliação (em  condições de campo na cultura do milho e em solo arenoso – Neossolo Quartzarênico) [...] 

c) No solo arenoso, a Escória foi superior ao Calcário no aumento do P  disponível. Para as perdas por lixiviação e volatilização, de 4 a 6 vezes mais perdas totais de N  (fertilizante, mineralização da matéria orgânica e do N orgânico no solo) em solo arenoso  quando comparado ao argiloso. 

3. PLANTAS DANINHAS 

a) Realizou-se o controle das plantas daninhas em pós-emergência utilizando a  associação do herbicida Atrazina® (2,0 L ha-1) e glifosato (2,0 L ha-1).

b) Entre os principais fatores que afetam a produtividade brasileira do cereal,  destaca-se o clima, o manejo de nutrientes, à fertilidade do solo, práticas culturais, potencial genético dos materiais e manejo de plantas daninhas, pragas e doenças (AMADO et al., 2002;  FANCELLI & DOURADO NETO, 2003). 

c) O presente estudo indicou que o composto orgânico utilizado apresenta um bom  suprimento de nutrientes e ocasiona um maior desenvolvimento da cultura de eucalipto, sem aumentar a propagação de plantas daninhas

4. PLANTAS FORRAGEIRAS 

a) Plantas forrageiras têm evoluído em busca de um enfoque mais ecológico do  processo de produção (Nascimento Júnior et al., 2004). 

b) A partir dos conhecimentos gerados para espécies de clima temperado  (Chapman & Lemaire, 1993; Lemaire & Chapman, 1996) foi possível, em anos mais recentes,  o desenvolvimento de um novo modelo conceitual para o estudo e a pesquisa com plantas  forrageiras de clima tropical (Da Silva & Nascimento Júnior, 2006), no qual além das  características morfogênicas e estruturais listadas para plantas de clima temperado foram  introduzidos o alongamento de colmo e a relação folha: colmo, respectivamente. 

c) De acordo com Corsi e Silva (1994), pode-se explicar das variações na  composição mineral das plantas forrageiras através do metabolismo de cada nutriente na  planta, e sua distribuição entre as partes do vegetal e as inter-relações entre minerais e destes  com os fatores ambientes. Torna-se necessário para se tomar conclusões sobre a composição  mineral de plantas forrageiras auxiliando na interpretação de resultados, informações como  idade da planta, nível de produtividade, época do ano, relação haste: folha, pressão de pastejo,  consumo da planta forrageira e categoria do animal. 

5. MILHO SEGUNDA SAFRA 

a) A semeadura do milho segunda safra foi realizada manualmente, no dia 08 de  março de 2018, utilizando-se o híbrido Dekalb 390 VT PRO 2, distribuindo 3,0 sementes por  metro, com o objetivo de se obter população final igual a 66.666 plantas ha-1. 

b) O cultivo com soja anterior ao milho segunda safra sem inoculação,  proporcionou maior diâmetro de colmo, comparado às demais culturas antecessoras estudadas.

c) A produtividade média da cultura do feijão e da soja utilizadas como culturas  antecessoras ao milho segunda safra foram de 2.928 e 4.767 kg ha-1. Segundo dados da  Companhia Nacional de Abastecimento (2018), a produtividade média na safra 2017/18 do  feijão primeira safra e da cultura da soja, foram de 1.207 e 3.276 kg ha-1, respectivamente.


            6. MILHO SAFRINHA

a) Na área experimental, após a colheita das parcelas do ensaio de 2006/2007, o agricultor cultivou milho safrinha. A cultivar de soja empregada foi M-Soy 7908, de ciclo médio, semeada na segunda quinzena do mês de outubro de 2007, com adubação realizada de acordo com as necessidades apontadas pela análise química do solo. 

b) Para o caso do cultivo do milho safrinha com forrageiras tropicais, em virtude do curto período entre a colheita de grãos e a dessecação para a safra seguinte, muitos produtores têm adotado a consorciação para viabilizar a produção de cobertura morta para o SPD. 

c) A principal região produtora de milho safrinha é o centro-oeste do Brasil, que é representada pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás que juntos representaram cerca de 65,7% da produção nacional da segunda safra (CONAB, 2013).

7. MILHO CONSORCIADO

a) Sabundjian et al. (2014) avaliando doses de nitrogênio (0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de N) no feijão em sucessão a gramíneas (milho solteiro e milho consorciado com Urochloa ruzizienses com e sem inoculação de Azospirillum), concluíram que para obter maior acréscimo de produtividade de grãos em sistema de plantio direto foi necessário a aplicação de 80 kg ha 1 de N em sucessão ao milho solteiro inoculado com Azospirillum.

b) Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da decomposição residual das culturas: milho, braquiária, milheto e milho consorciado com braquiária, no desempenho agronômico da soja sob diferentes doses de fósforo.

c) As espécies gramíneas de cobertura foram semeadas em fevereiro de 2017, sendo o milheto, milho e o monocultivo de braquiária no espaçamento de 0,45m entre linhas, e o milho consorciado com a braquiária no espaçamento 0,45 m entrelinhas com a braquiária semeada na entrelinha do milho.

8. MILHO EM CONSÓRCIO

a) Garcia et al. (2014) também não constataram diferenças significativas na população de plantas ao avaliar a influência de palhadas compostas por milho em consórcio com Urochloa e Panicum. 

b) No momento do manejo o milho em consórcio com a braquiária (13.115 kg ha-1) e o milheto (14.044 kg ha-1) apresentaram os maiores valores em relação a palhada de milho (9.424 kg ha-1) e braquiária (9.766 kg ha-1).

c) Santos et al. (2014), buscando avaliar a decomposição e liberação de macronutrientes da palhada de milho e braquiária, em sistema de integração lavoura-pecuária no Cerrado baiano encontraram resultados próximos aos encontrados no presente trabalho, com valores de t1/2 para milho em consórcio com a braquiária de 128 dias.

9. PRODUTIVIDADE DE GRÃOS

a) A soja quando cultivada sob sistema de plantio direto, pode apresentar crescimento inicial reduzido, com plantas menos vigorosas, quando comparado ao preparo convencional, no entanto, há um crescimento compensador atingindo produtividade de grãos equiparada em ambos os sistemas.

b) Caires et al.(2003) não obtiveram aumento de produtividade de grãos na cultura da soja com a aplicação de 9 Mg ha-1 de gesso em um Latossolo Vermelho distrófico com textura argilosa, tanto em sistema de plantio direto quanto em plantio convencional, ausência de resposta também encontrada por Quaggio et al. (1993).

c) Possivelmente, a qualidade fisiológica das sementes e a profundidade de semeadura sejam decisivos no estabelecimento da população inicial de plantas. O estabelecimento de uma população de canola adequada é fundamental para alcançar alta produtividade de grãos.

10. CULTURA DA SOJA

a) A adubação na cultura da soja foi determinada com base nos resultados da análise de solo seguindo as recomendações descritas por Souza & Lobato (2004). b) Na cultura da soja a fase mais vulnerável vai da floração plena (R2) ao início da formação de vagens e enchimento dos grãos (R3/R4).

c) O controle químico do Mofo Branco na cultura da soja pode ser ineficiente devido às dificuldades de atingir uma cobertura total da planta (Mueller et al., 2002). 

11. ADUBAÇÃO POTÁSSICA 

a) Em uma condição de menor disponibilidade de potássio para a planta, ocorreu  uma resposta positiva da adubação potássica na concentração de Mn, quando essa  disponibilidade foi maior, a adição de potássio contribuiu para a diminuição da concentração  deste micronutriente.  

b) O K é o segundo nutriente mais exigido pela cultura da soja, depois do N,  apresentando se na forma catiônica (K+), o que associado à baixa Capacidade de Troca  Catiônica (CTC) dos solos do Cerrado, favorece a ocorrência de perdas por lixiviação, o que reduz seu efeito residual. Assim, o manejo da adubação potássica, que envolve fonte, doses,  métodos e época de 25 aplicação, é de grande importância para a manutenção e melhoria das  produtividades das culturas (VILELA et al., 2004).  

c) Com relação à adubação potássica, Souza (2003) trabalhando com o cultivar  tanzânia e doses de 0, 100 e 200 kg ha-1 de K2O, observou diferenças significativas para as  doses empregadas de fertilizante potássico (P<0,05). O rendimento de massa seca variou de  6.840 para 8.430 kg ha-1 de forma linear com o aumento das doses do adubo potássico de 0 a  200 kg ha-1 de K2O.  

12. ADUBAÇÃO ORGÂNICA 

a) A adubação orgânica vem sendo extensamente utilizada em propriedades  rurais, ou nas proximidades, principalmente por produtores de hortaliças ou em lavouras de  pequenas propriedades rurais, porém se bem manejada, pode substituir, parcial ou totalmente,  o fertilizante mineral na agropecuária, melhorando os atributos físicos do solo pela adição de  material orgânico e criando um ambiente mais adequado para o desenvolvimento da flora  microbiana do solo (PINTO, 2016). 

b) A adubação orgânica pode favorecer a produtividade do eucalipto, pois  proporcionou os maiores incrementos de potássio no solo, e esse nutriente é um dos mais  demandados pelo eucalipto com o avanço de seu desenvolvimento e é uma das deficiências  mais frequentes (SANTANA et al., 2008). 

c) Adubação orgânica e mineral associada à adubação de cobertura, permite o  melhor desenvolvimento inicial do clone avaliado para os parâmetros de crescimento em  estudo. 

13. ADUBAÇÃO FOSFATADA 

a) Dentre os modos de adubação fosfatada, pode-se citar a adubação a lanço com  e sem incorporação, em faixas e em linha, sendo que o modo a ser adotado, depende  principalmente do teor de P no solo, das fontes, do tipo de solo e da dose aplicada. 

b) A adubação fosfatada é uma prática imprescindível, no estabelecimento e  manutenção de qualquer sistema agrícola sustentável nessa região, sendo um dos investimentos  que mais opera a prática da agricultura comercial no Cerrado. Para sistemas de cultivos anuais,  é necessário que se utilizem recomendações adequadas no manejo da adubação fosfatada,  visando alta eficiência do uso do P, as quais dependem de uma série de aspectos (SOUSA et  al., 2016).

c) A adubação fosfatada é uma técnica importante para se obter produções  satisfatórias na atividade agrícola. No entanto, o fornecimento de fósforo (P) para as plantas é  considerado uma ação de grande complexidade, tendo em vista as interações que ocorrem no  sistema solo-planta-fósforo, que faz com que as plantas não aproveitem mais que 10% do P  total aplicado, pois nos solos tropicais ácidos, ricos em ferro e alumínio, ocorre a adsorção deste  elemento (Malavolta et al., 1989). 

14. ADUBAÇÃO 

a) Adubação é um dos fatores essenciais para a garantia da produtividade em  virtude que o fornecimento de nutrientes de forma correta, no momento certo e em doses  adequadas, proporciona o máximo desenvolvimento da cultura. 

15. PLANTIO DIRETO 

a) Contribui para aporte de material orgânico ao solo e recuperação de áreas  degradadas (Torres et al., 2005) com o mínimo de revolvimento possível e utilização de culturas  em rotação produzindo grãos e forragem em uma mesma área (Mielniczuk, 1988; Nicoloso,  2005).  

16. GERMINAÇÃO DE SEMENTES 

a) Além da água, a temperatura em que ocorre a germinação das sementes influencia no referido processo, interferindo tanto na dinâmica da absorção de água, como nos  limites dos processos fisiológicos que determinam o processo germinativo. 

b) O GA3 é usado na tentativa de aumentar a porcentagem e uniformidade de  germinação de sementes, sendo um fator importante para aumentar o potencial de desempenho  das sementes, uniformizando as plantas em condições de campo. 

c) A escarificação física, removendo o tegumento das sementes na região do hilo,  favoreceu substancialmente a germinação de sementes mantidas em germinador e a  emergência das plântulas em casa de vegetação, constituindo o tipo de escarificação mais  indicado para a superação da dormência nessa espécie. 

17. GESSO AGRÍCOLA  

a) É um condicionador de subsuperfície, neutralizando o alumínio tóxico do solo.  b)

APÊNDICE B – Protótipo de Glossário dos Termos da Engenharia Agronômica – Inglês 

1. SOIL SAMPLES 

a) One month before starting the field experiments, soil samples were collected at  a depth of 0–30 cm for physical and chemical determinations. 

b) Three soil samples were collected at a 15 cm depth in each plot with stainless steel cylinder augers (50.46 mm dia. × 50 mm length). after harvesting. The soil samples were  air-dried after removing any vegetation remains, then ground to a fine powder which was passed  through a 2 mm sieve and kept in zip-lock plastic bags until used for analyses.  

c) In air-dried and sieved soil samples, the following parameters were determined:  pH in 1 mol KCl dm3 by the potentiometric method in a soil:solution ratio of 1:2.5 (w/v), total  organic carbon by sulfochromic oxidation with titration of excess K2Cr2O7 with  FeSO4(NH4)2SO46H2O, and particle size distribution using the laser diffraction method  (LDM) based on the light intensity distribution pattern of the scattered light emitted from that 

particle group.  

2. SANDY SOIL 

a) The pH 5.8 to 6.0 represents a soil buffering capacity of a sandy soil treated  with PG organic. 

b) Even a slight decrease in organic fertilizer application of 33 kg N ha1 led to a  more pronounced decrease in soil N losses on the sandy soil.  

c) On the sandy soil, the decreases were much smaller at 7 kg N ha1 (=91%) and  10 kg N ha 1 (=93% compared to the mean initial level), respectively [40].  

3. WEEDS 

a) Weed management has always been an important part of agriculture and can be  considered a specific case of vegetation management, in which various techniques are used to  manage plant populations in a given area. 

b) Weed biomass generally decreases with increasing leaf area index, shoot  biomass and canopy height of the crops; but the positive effect of increased N availability on  weed biomass accumulation is stronger than the weed suppression effects of the crop canopy  traits. 

c) Two dominant weed species, Chenopodium album L. and Galeopsis spp., are  common and competitive weeds in Swedish spring cereals [14,15] and are used to represent the  two contrasting weed groups, i.e.,HNR and RNR species respectively. 

4. FORAGE/FORAGE GRASS 

a) The reduction in seasonal forage yield from alfalfa established alone (T2)  compared with alfalfa treatments (T3 and T4) ranged between 27% and 33.5% in Iowa  environments, 34.7% to 47.1% in Minnesota, and 13.8% to 19.1% in North Dakota.  

b) The forage nutritive value was dependent on harvest date not the alfalfa  intercropping treatments. 

c) Extensive comparative investigations, which have been presented in detail in the  first review part by, led to the approximate conclusion that there is a relatively high agreement  between the tested forage production and market crop systems, a corresponding organic  fertilization around 0.5 LU ha1 and a cultivation level of about 33% legumes in the crop  rotations with the average situation in organic farms. 

5. SECOND CROP CORN 

a) Sequential cropping eliminates the overlapping period but often requires a  shorter–season second crop, a strategy that can result in low yield of the summer crop but high  total yield. Relay cropping typically results in higher total yield than sequential cropping  because full-season crops produce more than short-season crops.  

6. CORN INTERCROPPED WITH…/INTO.../ LATE CROPS 

a) The choice of forage species to be intercropped with corn for silage production  is important and from our results we conclude that cowpea might be the best option due to its  ability to maintain yield and energy levels, while increasing CP levels. 

b) Even after corn was mature, the intercepted PAR by corn remained above 80%, indicating that radiation available for alfalfa intercropped into corn is less than 20% after mid July. 

c) Calculated that 83 kg ha 1 more N was required for intercropped silage corn with alfalfa to reach the same critical biomass yield as the corn in monoculture. 

7. CORN INTERCROPPED WITH

a) Corn grown for silage, intercropped with tropical forage grasses, has shown a  similar forage mass of silage averaging 14-ton ha1 [25]. In 2016, total silage herbage mass was  lower than 2017 for all treatments, due to the drought that occurred during the spring and late  summer. 

b) Corn intercropped with palisade grass and concluded that the seeding arranges  had higher impact on yield than the palisade grass. 

c) Corn intercropped with alfalfa was no different than corn alone. 

8. CORN INTERCROPPED WITH  

a) Despite differences in forage mass of the intercropped forages, the total herbage  mass of the silage of corn and corn intercropped with forages, did not differ in both years  (Figure 3).  

b) In vitro dry matter digestibility was analyzed for silage of corn and corn  intercropped with forages in 2016 and 2017, in order to estimate average nutritive value of  the silage. 

c) Corn intercropped with sunn hemp had lowest corn agronomic characteristics  following a drought event; therefore, we considered it a risky choice in regions where drought  stress is possible.  

9. GRAIN YIELD 

a) More importantly, the application of organic manure could significantly increase  grain yield, which is the ultimate goal of agricultural practice.  

b) Study suggested that using organic fertilizers in appropriate cropping systems  can enhance nutrient availability, influence carbon-cycling microorganisms, and increase rice  grain yield. 

c) There is no direct correlation between rice grain yield and the carbon-to nitrogen ratio. 

10. SOYBEAN PRODUCTION - SOYBEAN CULTIVATION 

a) Analysis of Soil, Plant Tissue and Statistical Properties Fresh soil was collected  before and after soybean cultivation and dried at 105 ◦C for 72 h using a dry oven, and then  sieved with a 2 mm sieve.  

b) Soybean cultivation in Korea at the rate Urea,superphosphate,and potassium  chloride were used as fertilizers for N, P2O5, and K2O, respectively. 

c) Nonetheless, soybean cultivation requires a significant amount of N fertilizer,  particularly at its early growth stage when rhizobia have not established a symbiotic relationship  with soybean 

11. POTASSIUM FERTILIZATION 

a) The effect of potassium fertilization with soil addition (S) or foliar spraying  (F) on the yield parameters of potato tubers during the 2018 and 2019 growing seasons. b) Several reports in the literature highlighted the importance of potassium  fertilization in order to obtain high tuber yields. Scherer et al. [39] conducted a long-term  experiment studying the effect of potassium availability on various crops and suggested that  potassium deprivation may result in a detrimental decline in potato tuber yield.  c) The findings of this study indicate that it is possible to improve tuber quality  through simple and cost-effective cultivation practices such as targeted potassium  fertilization

12. ORGANIC FERTILIZATION 

a) The use of mineral fertilizers and limited organic fertilization cause a constant  decrease in organic matter in agricultural soils. 

b) After high organic fertilization, the N balance also increased only moderately. c) Omission of organic fertilization and the associated reduction in the  characteristics of soil fertility, an absolute decrease in the yield capacity of the crop rotations  by 0.3–1.0 t GE ha1 was determined in the trials, so that a relative yield level between 88–94%  was achieved on the trial plots in the unfertilized variants. 

13. PHOSPHATE FERTILIZATION 

a) POXC is affected by the addition of synthetic fertilizer, especially phosphate  fertilization

14. FERTILIZATION 

a) Plant height was significantly affected by the cultivation year and fertilization method, while aerial biomass was affected only by the cultivation year. 

b) Fertilization strategy significantly increased the plant height.

c) The new fertilization approach enhanced the spike density by about 0.9% (586  vs. 581 spikes m2) and the mean grain weight by 1.7% (46.9 mg vs. 46.1 mg), as compared to  the use of traditional synthetic fertilizers.  

15. DIRECT SOWING  (Planting without using transplation which is different from no-tillage system - see examples above).

a) The experimental design contained three soil tillage systems: (1) Conventional  tillage: ploughing with a 3-furrow reversible plough was carried out each year to a depth of 25  cm. (2) Reduced till in stubble cultivation was carried out annually at autumn (stubble cultivator  2.5 m wide). (3) Direct sowing each year into the stubble of the pre-crop with no basic land  preparation.  

b) Moreover, Małecka-Jankowaik et al. [8] stated that the long-term application of  reduced tillage and direct sowing was favorable for increasing the activity of soil enzymes. 

c) On average, direct sowing decreased the N content in the post-harvest residues  by 0.08% compared to conventional tillage. There was no significant difference between  conventional and reduced soil tillage systems.  

16. GERMINATION OF SEEDS 

a) In the case of excessive content of chrome and lead in the soil, the germination  of seeds is delayed, the root system is damaged, and photosynthesis and chlorophyll production  are inhibited. 

17. GYPSUM 

a) For example, rice seeds were characterized as resistant to sparrow attack and seed‑borne diseases when seeded onto the puddled soil surface by broadcasting, row seeding, or hill seeding after the pre‑germinated seeds were granulated using a mixture of reduced iron (Fe) powder and calcined gypsum

b) NUF is highly rich in gypsum, it supplies great amounts of needed nutrients to  the soil, including magnesium (Mg2+), sulphide (S2), calcium (Ca2+) and phosphorus (PO43)  [1].  

c) Since, a major proportion of the constituents is gypsum (CaSO42H2O),  subsequently, the product is called ‘phosphogypsum organic’ (PG organic) [3]. This PG organic  contains. 



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